quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Perú, las primeiras impressiones

Holla!
Bom, vou ficar 12 dias no Perú. Então, resolvi escrever desde hoje ( segundo dia) para não me perder quando chegar. Só as fotos, vou deixar para colocar depois.

Chegamos ontem por volta das 11h em Lima. No aeroporto, pegamos algumas informações turísticas e mapas. Também trocamos algum dinheiro para ir até o hostel, 30 euros que viraram cerca de 90 soles. A ideia inicial era pegar um ônibus para o hostel, mas nos aconselharam que era melhor ir de táxi. O "green táxi" cobrou 60 solis para nos levar até o centro histórico.
No Peru há muitos táxis e muitos deles não são oficiai. Esse "Green Táxi" é oficial, mas é mais barato que os táxis próprios do aeroporto, pelo que eu entendi. A situação é confusa a tal ponto que é possível achar pessoas vendendo placas de táxis na rua. Alias, o trânsito todo é complicado. Os carros se jogam um na frente do outro, cortam a frente, buzinam incessantemente e etc. Eu não queria dirigir aqui, de verdade.
Bom, chegamos ao hostel, fizemos um pouco de preguiça, afinal fomos para o aeroporto às 5h da manhã, e tomamos banho para sair para almoçar.
Como sou vegetariana, foi um pouco difícil achar logo de cara um restaurante que não servisse só gado e frango. Até que achamos um de frutos do mar, perguntamos paro o garçom e ele disse que os prato eram individuais.
Bom, dá para ver nas fotos que de individuais eles não tinham nada. Eram enormes, na metade do meu eu já estava muito cheia. No final das conta, pedi para embalar e acabou sendo a nossa janta. Eu comi um arroz com frutos do mar, espécie de paella, mas carregada no cominho - tudo aqui é carregado no cominho. Também era acompanha de uma cebola roxa bem forte e pimentas. Mas eu adorei o prato.
Depois, seguimos no centro histórico. Achei lindos os prédios tradicionais de Lima, a Catedral, o Palácio todo governo, a praça de San Martín. É tudo muito belo!
Não vou dar aula de história, explicando sobre cada ponto, mas vale o registro de quanto eles eram belos então.
Para entrar na Catedral e no Palácio do Governo era 30 Sólis, então optamos por entrar na Igreja e monastério de San Francisco.É bem bonito o local, principalmente uma biblioteca que contava com títulos muito antigos. Interessante que como não havia luz na época, ela tinha como se fosse uns "tetos solares" para os internos poderem ler os livros. Mas o mais legal de lá são as catacumbas, que possuem cerca de 25 mil ossadas. É...É um pouco estranho, mas interessante. Já havia visitados catacumbas na Itália, mas lá os corpos ficam inteiros e aqui os ossos estavam agrupados pela parte do corpo, bem estranho, mas interessante.
O nosso dia turístico acabou por aqui. Depois ficamos só em função de descobrir como ir para Machu Picchu, o que não é fácil, acreditem! Também olhamos passeios para Nazca e Paracas, acreditamo que opção de fazer os dois em um mesmo dia seja o melhor.

Segundo dia!

Descobrimos como comprar os ticketes para Machu Picchu finalmente! É precio comprar em um site do governo, só que as entradas são limitadas. Só a entrada em Machu Picchu custa cerca de 50 dólares, para subir a montanha mais 10 dólares e a Wayana Pichu 6 dólares. Escolhemos entrar e subir a montanha Macchu Picchu. Bom, depois de fazer a reserva do site tu tens 6 horas para pagar o documento em um banco de la nacion.
Também conseguimos comprar o ticket de ônibus que levar de Cuzco até aguas calientes, depois é preciso ainda mais um transporte para chegar em Macchu Picchu.Complicadinho, mas finalmente acho que estamos nos achando. De ônibus pagamos 40 soles ida e volta, de trem seria S 156.
As agência cobram cerca de $ 350,00 a excursão para Macchu Pichu, acho bem caro, levando em conta nossos custos ( hostel uns 30 soles, 40 soles ônibus, entrada+montanha 60 dólares + o avião não sei quanto custou, mas levando em consideração que pagamos R$ 900,00 ida e volta de POA-LIMA + ida e vola Cuzco - Lima, não deve ser tanto).
Bom, após tudo isso fomos na casa de gastronomia Peruana. Adorei o Museu, é tudo bonitinho e muito bem feito.Aprendemos muito sobre culinária e depois provamos algumas coisas típicas no Bar Cordeano, o mais antigo de Lima. Tomamos a famosa chicha morada, um suco de milho toxo tracional do Peru e que diz que faz muito bem, mas o gosto não é dos melhores.
Meu namorado comeu um sanduícho de jamóm e salsa criolla, que é a base de cebola roxa e pimenta, também é bem famoso. Além disso, pedimos de entrada uma causa limena, que é muito tradicional. É uma espécie de de polenta, mas mais temperada e fria, com recheio de frango. Como não como carne, comi só a parte de polenta e como quase tudo tinha carne e não queria comer arroz com frutos do mar de novo, pedi uma massa ao pesto. A massa ao pesto era enorme, para variar, e custava só S 10,00. Os outros pratos custavam S 10 também e a bebida S 3. Bom, nosso almoço foi barato e para variar comemos demais :T
 Aproveitamos a tard epara ir ao Museu Nacional de Antropologia, Arqueologia e História. Íamos também ao Museu Larco, mas não deu tempo. É preciso bastante tempo para ver o Museu Nacional, lá é contada toda a história do Perú, com centanas de artefatos. Vale à pena a visita.
Bom, acabamos o dia resolvendo assuntos de viagens, então acabamos deixando a visita ao Parque das águas para amanhã, amanhã também vamos a Pachamamamac :) Compramos algumas coisas  no super - queijo, tomate, pão, anchova enlatada, maça, abacaxi e bergamota- e gastamos incríveis S 8,00! :) Depois, aproveitamos uma tendinha de massagem que tinha no shopping. Cerca de S 15 minutos por 20 soles, vale à pena, depois de tantas horas em pé, é revigorante para continuar a maravilhosa estadia no Perú.
Bueno, me quedo por aca ( hehehe muita enrolacion no espanol por aca) :) Hasta luego!



segunda-feira, 17 de junho de 2013

Um pedaço do paraíso...

"What do Goethe, Alexander Dumas, Johannes Brahms, Gustav Klimt, D.H. Lawrence, Richard Wagner, Oscar Wilde, Truman Capote, John Steinbeck, Ingmar Bergmann, Francis Ford Coppola, Leonard Bergman, Marlene Dietrich, Greta Garbo, Federico Fellini, Cary Grant, Gregory Peck, Elisabeth Taylor and Woody Allen have in common?

Simple - they have all sojourned in Taormina, the pearl of the Mediterranea""



  Buenas, dando continuidade ao meu post sobre o final de semana da Catânia (http://www.anandadelevati.blogspot.com.br/2013/05/sicilia-la-bella-siciliaou.html) hoje eu vou falar sobre um dos lugares mais lindos que já conheci na vida - quer dizer, acho que poderia dizer que é o mais lindo, mas não queria ser injusta com tantas outras belezas diferentes. Siim, esse lugar é Taormina!
         Taormina é cercada pelo Mar Jônico, um braço do Mediterrâneo ao sul do Mar adriático. A cor é um azul claro intenso, não transparente como no Brasil, mas intenso mesmo, com algumas partes de um azul mais escuro em contraste.
       Além do mar lindo, também é um encanto de charmoso e abriga um lindo festival de cinema. Durante o verão, é um dos locais mais disputados pelos europeus, com aluguéis caríssimos e famosos circulando. Os donos de cantinas de lá nos mostraram orgulhos algumas fotos com esses famosos.
     Massss, como não fomos no verão, as coisas não estavam tão glamurosas assim, mas nem por isso menos lindas :) Conseguimos nos organizar e pegar o trem das 10h da manhã para Taormina, custava bem barato ( 3,95 euros) e, pelo que eu lembro, demorou uns 40 minutos para chegar lá. Chegamos nessa estação amarelinha da foto :)
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Da estação já dava para ver o lugar lindo que nos esperava, começamos a subir, subir, subir...e cada vez essa estação foi ficando mais distante! Taormina é toda em cima de um morro bem alto de pedras, coisa mais linda de viiiver! E  não desistimos, subimos o máximo que conseguimos para ter uma vista cada vez mais linda :)


Nossa turma de intercambistas do Brasil, Egito, China , Twaian e México :)

No alto da montanha...
Aquela coisa amarelinha é a estação na qual descemos

Ufa, de tirar o folego, não é mesmo? Não é à toa que inspirou inscritores como D. H. Lawrence e Truman Capote.  Além do mar lindo, ainda há na paisagem o vulcão Etna , que fica na Catânia.
     Como não estava na alta temporada e era domingo, quase todos restaurantes estavam fechados. Como também não queríamos demorar, fizemos um fila em uma dessas lojinhas italianas que vendem queijo, salames e etc, e eles preparam na hora sanduíches para nós.
     Eu também degustei lá o "granita", uma espécie de chocolate quente tradicional. É feito com frutas frescasa mescladas com chocolate, café e chantilly. Não tem como ser ruim, né? Exato. É uma delícia. Mesmo com o frio, no fim do dia também comemos gelatto. Gostoso e acessível como sempre.
    Não bastasse toda a beleza natural,  o charmes das construções medievais restauradas e a culinária maravilhosa, Taormina ainda nos garante-  com o perdão do trocadilho- "um lindo presente grego": o teatro greco de Taormina. Foi lá que o Woody Allen gravou a primeira cena do seu filme " A poderosa Afrodite".



        Localizado no alto de Taormina, o teatro foi construído pelos romanos. Apesar de haver poucos documentos arquivológicos,acredita-se que ele data do século III a.C e teria sido construído pelos Romanos para abrigar performances de Ésquilo, Sófocles, Eurípides e Aristófanes.  
      Hoje, ele  abriga as mais diversas manifestações como teatro, desfiles de moda, shows e festivais. Deve ser lindo demais de ver um espetáculo ali. Eu comprei um cartão postal para um amiga que mostrava uma dessas apresentações, o teatro todo iluminado, platéia lotada, lindo demais! Uma coisa engraçada da nossa visita é que há preços diferentes dependendo da nacionalidade dos turistas, parece que há uma espécie de acordo. Nós brasileiros, pelo que eu lembre, pagamos cerca de 3 euros, já os chineses pagaram o dobro.
Bom, acho que consegui passar pelo menos um pouquinho do que é esse lugar lindo, que assim como Siracusa, mistura todas as culturas que fazem com que a Sicília seja um lugar tão rico: gregos, romanos, bizantinos, árabes, normados e etc. Vida longa à Sicília, espero poder voltar com mais tempo, deve ser uma delícia poder ficar uma semana ao invés de um dia por aí! Arrivederci bella Taormina, si vediamo :**

terça-feira, 11 de junho de 2013

adeus casinha, oi casa nova :)

Uma vez me disseram que a gente deveria escrever um livro sobre a casinha na ibiraquera. Cada um escreveria um capítulo, contando alguma história que viveu aqui. Não sei há quanto tempo essa casa existiu, pois já estava lá desde minhas primeiras lembranças, mas a brincadeira com o livro era pelo punhado de gente e de histórias que ela já tinha recebido. Da família reunida, na infância, aos muitos agregados tempos depois. Do tempo que em que os primos jogavam taco na rua e a família jogava canastra reunida. Depois veio a adolescência, a amizade com os vizinhos, o ibiraquera café, as festinhas no rosa, a casa cheia de amigas e a liberdade que só a praia nos dava. Indiadas, cruzadas de morro de madrugada, muita risada e diversão. Posso dizer que vivi alguns dos momentos mais felizes da minha vida nesse lugar. Foram milhares de jantas,almoços, peixes assados, camarões na morango e até fogueira no pátio. Alguns aniversários, muitoos dias de leitura e até massagem e meditação. Dos verões festivos aos invernos introspectivos. Não é à toa que foi em um inverno na ibiraquera que escrevi toda parte teórica da minha monografia. E teve até desconhecidos do bem que acabaram virando amigos e ganhando um abrigo para morar no inverno, através deles conhecemos tantas outras pessoas legais. Não queria ver de perto a casinha se indo e fico feliz que da última vez que estive lá estava tudo intacto. Vendo essa foto o sentimento de que ela realmente se foi fica mais real. Mas junto com ele vem também o sentimento de felicidade, de saber que em alguns meses poderemos receber mais amigos para viver outros momentos lindos nesse lugar tão especial.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Só mais cinco minutinhos

Dos prazeres simples da vida.
 Só mais cinco minutinhos dormindo. Só mais cinco minutinho antes de sair do banho quentinho no inverno. Só mais cinco minutinhos no sofá vendo o programa de TV preferido. Só mais cinco minutinhos na internet...
Só mais cinco minutinhos se despedindo do namorado. Só mais cinco minutinhos no sol na folga do almoço. Só mais cinco minutinhos de conversa para acabar o assunto. Só mais cinco minutinhos ouvindo pela milésima vez a nova música que não sai da cabeça...
Só mais cinco minutinhos para terminar o jogo. Só mais cinco minutinhos cochilando no ônibus antes de chegar na universidade. Só mais cinco minutinhos pra revisar de última hora o conteúdo da prova que não foi estudado...
Só mais cinco minutinhos estourando plástico bolha. Só mais cinco minutinho de um abraço aconchegante. Só mais cinco minutinhos do teu corpo pesado junto ao meu. Só mais cinco minutinhos de uma massagem maravilhosa no final do dia...
Só mais cinco minutinhos para o nosso time poder virar o jogo. Só mais cinco minutinhos para ver se eu levo essa partida. Só mais cinco minutinhos de show para a minha banda preferida tocar mais uma música. Só mais cinco minutinhos para o último tchau no aeroporto.
Só mais cinco minutinhos de passeio para ter o cão mais feliz do mundo. Só mais cinco minutinhos pensando sobre o assunto que não sai da nossa cabeça. Só mais cinco minutinhos falando sobre ele. Só mais cinco minutinhos para tomar a saidera. Só mais cinco minutinhos para dançar a música preferida.
Só mais cinco minutinhos para decidir o que não foi decidido em uma reunião de uma hora. Só mais cinco minutinhos para terminar um livro maravilhoso. Só mais cinco minutinhos para a comida ficar no ponto. Só mais cinco minutinhos para tentar chegar a algum acordo.

De pequenos cinco minutos toda nossa vida é feita.


Sobre novas tecnologias e vinis

Ontem, li uma entrevista do vice presidente mundial da google, Hugo barra - por acaso, um mineiro- falando que os computadores estão sendo substituído por dispositivos móveis e que, provavelmente, no futuro faremos tudo com eles: viveremos cercados por telas.
Em países em desenvolvimento, como a índia, as pessoas já estão comprando tablets e smartphones antes de terem o primeiro computador pessoal. Eu acho esse tema especialmente interessantes porque meu telefone simples já está virando raridade e não penso em trocá-lo, mesmo com todas as seduções do mercado e dos tantos novos aplicativos que surgiram e prometem facilitar a vida.
Reluto e continuo usando o meu telefone simples, que faz aquilo que acho que ele precisa fazer: mandar mensagem e telefonar. Por enquanto, não vejo necessidade nenhuma de ter um super celular. Ao contrário, eles me assustam.
Me assusto quando estou em algum lugar jantando e conversando animadamente e olho para o lado e vejo um casal que mais parecem duas pessoas isoladas, pois cada um está absorto no seu telefone. Me assusta quando chego em uma festa e parece que as pessoas estão mais interessadas em dizer que estão na festa do que realmente estar lá.
Me assustam os sorrisos para a foto e o aparente desinteresse com a vida real, com as pessoas reais. É claro que é bom dividirmos o que gostamos com nossos amigos e conhecidos. Mas me preocupa quando o mostrar se torna mais importante do que o estar.
Sei que as tecnologias são importantes na vida da gente e acabam se incorporando para facilitar processos. Seria estranho se eu não soubesse disso, afinal meu irmão faz parte de uma empresa que desenvolve aplicativos para dispositivos móveis e fico encantada com as soluções criativas que podemos ter para tornar nossa vida mais confortável e fácil. Por exemplo, chegar em uma cidade desconhecida e não saber onde jantar e através de uma rápida pesquisa ver avaliações de outras pessoas sobre o melhor restaurante.
As tecnologias têm evoluído e fazem parte da nossa vida, eu sei. Mas às vezes ainda me recuso. Vi uma pesquisa em um programa de televisão que 50% das pessoas que participaram diziam que não ficavam um dia sem celular.
Para mim, enquanto estava trabalhando, depois de ficar um dia inteiro na frente de um computador, a última coisa que queria era me conectar a internet. Queria sossego, aproveitar outras coisas. Ficar sem celular ? Ótimo. Acho ótimo podermos desligar de tudo às vezes. Não é a toa que meu paraíso é na praia, que o celular fica em casa e a TV nem é ligada,  a fonte de informação é o jornal lido todos os dias de manhã, em meio às dificuldades trazidas pelo vento, e os livros roubam o tempo gasto na internet.
Respeito as novas tecnologias e acho que elas são inevitáveis, ainda mais na minha área de atuação, mas enquanto eu tiver escolha, vou preferir me desconectar um pouco. Vou continuar com meu celular sem internet e escrevendo cartas à mão.
O que me tranquiliza é saber que não estou sozinha. Em uma espécie de "palestra" que vi no sábado sobre vinis, o Márcio Grings trouxe dados de que a venda de vinis cresceu mais do que a de álbuns digitais, enquanto a venda de cds apresentou queda o ano passado nos Estados Unidos. Ainda tem gente querendo preservar alguns ricos costumes antigos.




Entrevista do Hugo Barra completa aqui: http://www.agenciaminas.mg.gov.br/noticias/vice-presidente-mundial-do-google-mineiro-e-um-dos-homens-mais-poderosos-do-vale-do-silicio/
Reportagem sobre o crescimento da venda de vinis : http://oglobo.globo.com/cultura/venda-de-vinis-aumenta-142-mais-que-albuns-digitais-nos-eua-5542240

terça-feira, 7 de maio de 2013

Sicilia, la bella Sicilia

Olá :)
Como falei no último post, estou retomando um projeto antigo, que era ter escrito sobre algumas viagens que fiz quando estava na Itália.
Vou começar falando de dois lugares lindo que conheci na Sicília: Taormina e Siracusa.Esse é o mapa da Sicília e as indicações de onde eu estava (Palermo), para onde eu fui (Catânia) e as duas cidades que conheci nessa viagem (Taormina e Siracusa).


A Sicília é  maior ilha do mediterrâneo e tem uma história muito rica.  Ela foi dominada por gregos, romanos, vândalos, árabes e espanhóis, entre outros povos. Tudo isso traz uma cenário cultural diverso, em um lugar que já é lindo por natureza. 
Eu estava em Palermo fazendo intercâmbio quando decidi ir visitar a Catânia. Tinha uma outra intercambista de Santa Maria que estava lá e já tinha dito que o lugar para ficar era garantido. 
Saímos de Palermo às 16h de sexta-feira, eu e o Kevin, intercambista Twainês que fazia parte do mesmo projeto que eu. Por sorte, guardo todas as coisas da minha viagem ainda, por isso fica mais fácil escrever. A gente optou por ir de ônibus, acho que era mais barato (14,20 euros), embora demorasse um pouco mais do que de trem. 
Demoramos cerca de três horas para chegar na Catânia. Chegando lá nos viramos com as indicações que tínhamos e pedimos informações até chegar ao prédio dos intercambistas. De cara gostei da Catânia, era mais moderna e parecia mais bem cuidada que Palermo.
Bom, achamos o prédio e o apartamento dos intercambistas. Eram cerca de 10 pessoas em um mesmo apartamento, de Twain, Egito, China e Brasil. O apartamento era bem espaço e bom, mas pelo que eu lembro só tinha um banheiro. Tinham mais de vinte intercambistas na Catânia, os outros estavam em um B&B ( Bed and Breakfast) fechado só para eles.
Bom, aquela noite saímos pela Catânia e conhecemos melhor o centro da cidade. Tinham uns barzinhos bem interessantes e uma curiosidade é que junto com cerveja eles no serviram pipoca. Sim, pipoca, nunca tinha visto isso no Brasil.
Sem mais enrolações, no outro dia de manhã acordamos "cedo" para ir para Siracusa. Em um grupo grande como a gente estava fica sempre difícil de se organizar. Sei que perdemos um ônibus e tivemos que esperar pelo próximo. O ônibus para Siracusa custa 8,80 euros e demora cerca de uma hora para chegar lá. Porém, depois de chegar lá, tivemos que pegar mais um ônibus para o centro.
Valeu à pena. Siracusa é uma cidade muito bonita, com muitas ruínas dos povos que a dominaram, como os gregos e árabes, pontes e um porto. 
O tradicional Gelato não pode faltar em nenhuma paisagem italiana!

Entre os pontos que visitamos está o templo de Apollo, são ruínas gregas do primeiro tempo dórico da Sicília. Está um pouco destruído é claro, mas é um pedacinho da história nos nossos olhos. Na foto comigo a Missy, uma Twainesa muito querida!


Outro ponto que chama atenção é a "Madonne della Lacrime" que tem uma arquitetura ímpar. Modelado sobre a forma de uma lágrima, o edifício atinge uma altura de cerca de 90m. É uma igreja moderna em meio a tanta história. A gente ficou muito tempo observando de longe até chegar perto e ver que realmente era uma igreja!

Também vale conferir a igreja de San Giovanni, ou as ruínas dela. Junto há catacumbas, mas não estavam abertas :/

Deixei pro final o lugar mais interessante de Siracusa. Isso que foi o primeiro lugar que a gente foi quando a gente chegou lá. Mas como éramos muitos - e claro tiramos muitas fotos no caminho- chegamos pelas 16h. Só que esse horário o parque arqueológico fecha.Quer dizer, faltavam 10 minutos para fechar. Mas a moça da bilheteria disse que já tinha desligado a máquina e não tinha mais como imprimir bilhetes. 
Foi na base de muito choro, caras tristes e "nunca mais estaremos aqui" que conseguimos pelo menos ver as ruínas gregas. As romanas ficam para outra oportunidade :/ Aí está esse maravilhoso Teatro grego, valeu a viagem! 




Buenas, essa foi nossa viagem por Siracusa, depois desse passeio já estávamos esgotados de caminhar e loucos para voltar para a Catânia. ;) Taormina vai ficar para outro post, pois já me estendi demais por hoje! Beijos ;* e grazie sicilia, por ser tão bela!

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Oi?

Nossa, muito tempo sem postar!Foi o final do mestrado, a correria do trabalho, o triste 27 de janeiro. Tudo isso contribuiu para que ficasse difícil escrever. Sobre o dia 27, diversas vezes tentei. Tenho um pouco em uma agenda, que escrevi um dia quando esperava o carro do jornal em uma pauta, um pouco no email...Mas continuo sem coragem de escrever sobre o assunto, parece que não há palavras que consigam expressar, não há explicações possíveis. Só dor, muita dor, ao lembrar de tudo. Um dia que ninguém queria ter vivido e que com certeza ainda marcará as nossas vidas por muito tempo.
Bom, mas voltando ao assunto retorno ao blog, durante meu intercâmbio ( siiim, no ano passado) eu queria ter escrito muito mais do que escrevi. Mas as coisas fugiram do controle e tudo aconteceu muito rápido, meu computador estava com problema de contato para carregar e nas viagens nem dava tempo de pensar em escrever.
Sei que parece tarde demais, mas agora que estou com um tempo livre queria retomar esse projeto. Vou catar as coisas todas das viagens que deixei guardadas em uma caixa ( passagens de trem, avião, entradas em locais e etc) e ver se consigo relembrar essas histórias aqui! Quero que sejam dicas para facilitar a vida de quem pretende se aventurar pela Itália, também vou falar um pouco da Espanha e da Hungria, que também conheci, mas claro que nesse caso mais limitadamente, pois conheci pouca coisa!
Bom, agora vou ver o Carpinejar na feira do livro! Então até a próxima, que provavelmente vai ser sobre Taormina, um lugar de morrer de tão lindo! beeeijos ;*** que saudades que eu estava desse blog!